The Legend of Zelda: Oracle of Ages & Seasons

Akiha escreveu:

Ora, concordo com o Rapeede, as vezes é necessário debater, vou lhes ensinar a identificar um rpg..é uma forma infalível

Passo 1 - se aproxime de um monstro e inicie um combate
Passo 2 - ataque o monstro

Resultados:
- Saiu sangue ou nada - excomungue não é RPG, não acredite em nada que lhe disserem nunca será rpg
- Subiram números - é RPG!

GigaHero escreveu:

Também sou da filosofia que o critério maior para definir se é um RPG é se subir os números no combate

Então Castlevania GBA/DS trilogy seriam RPGs? Mas a Konami o caracteriza oficialmente como um Action/Adventure. Sendo que este é outro que considero um RPG de ação.

Em comentário a tudo e todos fui de encontro a um vídeo que acho que gostarão de assistir:


Sigo o pensamento do Johnny: não é uma definição, mesmo eu mantendo a minha, que vai denegrir Zelda no meu ponto de vista — e acredito no de todos!

Putz, tanto faz a opinião de cada um sobre o jogo ser RPG ou não, o Hazuki e eu só procuramos trazer a novidade pra gente discutir aqui, e como eu já disse essa discussão é eterna, ninguém vai mudar a opnião quanto ao assunto, e isso só vai acabar criando atrito entre os usuários. Já vi muitas amizades, sites e fóruns caindo por causo desse tipo de discussão. Tipo é só colocar "Zelda é RPG" que sempre vem um nego querendo explicar porque da galinha nasceu antes do ovo, assim logo vem outro falando ao contrário querendo jogar uma filosofia do porque não, com isso surge outros concordando e a situação acaba se agravando. Isso me lembra da vez que um japa matou outro porque um dizia que um Dragon Quest era melhor que outro, tsc, tsc.
Também acho desnecessário criar um tópico para explicar o que é um RPG, vai parecer que quem acredita que Zelda é um RPG é um retardado... poxa deixa o cara ser feliz e continuar a sua jogatina, genêros e rótulos é o que menos importa quando está se divertindo!

Outra, se o Daniel dizer que a criação do tópico nessa sessão foi errado eu abandono o barco na hora.

Não vai haver atritos se quem participa não fica com medo ou prepotência pra não argumentar, ou se não tiver debochinhos, como tá começando a pintar por aqui.

Enfim, termino por aqui a participação desse tópico. Vou ficar só na leitura de novidades, que é o que aparenta ser o propósito desse fórum.

Ora.., vamos manter a calma cavalheiros não precisam discutir por isto, argumentarei de forma coesa enquanto tomo meu cha da manhã, não estava sendo irônica nem debochando meu post foi realmente a forma simples que encontrei para diferenciar em parte o que é não é do gênero, obviamente é muito falho , mas apontarei porque acredito nisso...., tirem seus calçados e aproveitem para pensar a respeito.


Primeiramente eu gostei do video do Hazuki e entendo porque ninguém chega a um consenso sobre "The Legend of Zelda", depois de ver o vídeo peguei um antigo jogo da serie para testar, surpreendentemente eu não cheguei a uma resposta, mas cheguei a uma conclusão Zelda está em uma tênue linha cinza, andando por ela, entre um "Adventure/epico" e um Rpg\Adventure" , os jogos que tentei caminham paralelamente a esses gêneros, calma explicarei porque

1 - a serie tem elementos de RPG - sim não podemos classificar tudo que tem elementos de rpg como rpg, entretanto....Zelda não tem apenas, 1 ou outro elemento de RPG, ora.... seria este jogo rpg?

Em Alundra assumimos o papel de um Elfo, em um jogo com NPCS, armas, lojas, criação de itens, enredo e história.

Você pode estar pensando agora "Akiha Alundra e Zelda não tem níveis", ora...Chrono Cross não tem, Romancing Saga não tem também, vamos ganhando atributos em vez disso, o que colabora para deixar Zelda na zona cinza ainda mais, porque temos os mesmos elementos, temos também Y's, Link fica mais forte ao coletar itens, vale a pena ressaltar que isso não é característico de rpgs, mas as dungeons são, como diferenciar a experiência de cruzar uma dungeon em Y's e em Zelda? o ultimo tem mais puzzles? em suma o jogador vai encontrar uma experiência similar, nos coletamos dinheiro e itens, usamos poções de cura, usamos mágicas, ao menos no Y's que joguei que foi o 6, o enredo é bem melhor que o Zelda que joguei, entretanto isso não invalida o ponto de que Zelda fica na zona Cinza, o que valida os comentários de quem achou ele similar com algum RPG.

desviando um pouco do assunto, considero Castlevania Symphony of the Night RPG Hazuki, o Order of Ecclesia também (foram os unicos que joguei), se Odin Sphere é rpg, porque esses jogos não podem ser classificados assim hoje em dia?, ora vou mais longe e quanto a Mass Effect 2 e 3? são praticamente jogos de tiro com bom plot e elementos de RPG, afinal nos subimos de nível "1 nível por quest/missão" , não seria isso similar a "1 coração por dungeon" do Zelda? viram que confusão ficou para os jogadores?

e nem chegamos ainda na parte grossa do assunto que seria a questão maior, porque Zelda não é um rpg própriamente dito mas emula um, estou jogando Ninja Gaiden...., e la o Ryu,Ayane e cia coletam uns itens para aumentar a barra de HP, assim também como podemos fazer evoluções nas armas em certos lugares, porém é claro que Ninja Gaiden é um jogo de ação, quando você joga não tem como chegar a outra conclusão, mesmo que subissem números , você iria pensar "isso é um jogo de ação", não da para fazer isso com The Legend of Zelda, então minha classificação seria: Adventure/Puzzle RPG.

pela sensação que o jogo te passa ao explorar uma dungeon como em um rpg, resolver puzzles como em um rpg, gastar itens como em um rpg, falar com npcs como em um rpg, são muitas coisas, mas vale a pena dizer que não considero muito como as empresas classificam seus jogos: Parasive Eve "The cinematographic RPG" (lembram dessa), ou Final Fantasy Dissidia Duodecim (RPG mode), eles podem chamar do que quiserem certo?

então como resolver? Números , agora acordarei o outro membro de minha casa pois tenho que ligar a maquina de lavar e fazer muito barulho arrumando a casa em revolta pela manhã, tenham um bom dia.

Só uma lady e sua xícara de chá pra acalmar o tópico, e concordo com muito que disse Akiha. Deixe-me acompanhá-la por favor com chá-verde pois preciso emagrecer...



Friso ainda que Alundra é outro caso muito considerado como ARPG entre diversas pessoas, eu incluso novamente dado as semelhanças com The Legend of Zelda. Se Zelda deixasse de omitir cálculos e colocasse números muita dessa discussão talvez terminasse, mas não acho que isso seja apenas a questão para considerá-lo, principalmente quando temos RPGs em que a evolução do personagem não condiz com padrões, tal como o próprio Chrono Chross ou mesmo um FFX e sua Sphere Grid; ora, tudo bem que ainda estão destacados as quantias em atributos, mas Link evoluí graças aos seus equipamentos que já apresentaram níveis ou mesmo customização entre a túnica vermelha e azul, estas que correspondem entre maior ataque e defesa. Sidequests? Zelda também as tem, só pra lembrar.

Castlevania não tenha dúvida que desde Symphony of the Night em diante encontra-se na minha lista de ARPGs e não sei o motivo da Konami ainda não destacá-lo como um, talvez dada as raízes. E sobre Mass Effect, foi bom citar: confesso que não terminei nenhum, mas falam que do 2º em diante ele é bem mais shooter que um RPG; aí nasce a defesa do fato entre números e o plot que possui suas brechas dada as escolhas, estas significativas e dando um significado ao termo role playin'. Mas o que impediria dele ser um shooter com elementos de interpretação? Dum jogo de tiro em 3ª pessoa permitir alterações quanto seu enredo sem necessariamente ser classificado como um RPG? Existem pessoas que não o consideram um RPG mesmo a BioWare dizendo o contrário.

Concordo com o que Akiha disse, também com o que Hazuki disse, e Hazuki como você tinha dito antes, embora a Konami não reconheça a trilogia de Castlevanias GBA e DS eu considero ambos rpgs, alias do Vampire's Kiss pra cá, só não considero ainda o Lords of Shadows mesmo assim ainda não sei direito pois não joguei mas pelos vídeos ta mais pra um God of War.

Já quanto a Zelda ser Action, Adventure ou RPG... tanto faz, não vai tirar o brilho que o jogo tem para os fãs. Eu não sou fã nem gosto muito da série (muito puzzle ) mas Twilight Princess é viciante!

Deixe-me acompanhar os amigos cavalheiros e a nobre dama nesse belo chá



Como já exemplificado anteriormente nas postagens, com o passar do tempo e o acréscimo significativo nos lançamentos, muitos jogos passaram a não possuir características singulares do gênero RPG eletrônico, até em prol do produto possuir mais originalidade e criatividade entre os demais e assim se destacar no mercado.

Foi assim quando os personagens ganharam liberdade de ação nas batalhas, ao invés de permanecerem em um calabouço com visão em primeira pessoa, por exemplo. Ou, quando os tabuleiros viraram campos estratégicos. Os ambientes foram alterados, assim, como principalmente as engines e suas mídias, permitindo grande expansão gráfica de mundos e textos.

Mas, a natureza do RPG eletrônico permanecia lá: desenvolvimento dos personagens e seus atributos através das batalhas. Customização de seu equipamento. A questão racional dos atributos em valores de seus personagens contra os inimigos (você em um nível menor e um ataque de valor 7 contra um inimigo de defesa valor 255. Uma batalha perdida... Em um RPG ).

Há também a diferenciação por títulos e não por série. Castlevania nasceu como um Action que, ao passar do tempo, foi adquirindo mais elementos, até culminar nos elementos citados no parágrafo anterior. Houve jogos que sucederam ele, que, realmente seguiram essa linha, e outros retornaram as raízes da série. A série toda não é uma linha horizontal de um único gênero.

Outro exemplo clássico, seria o do Megaman para 8 e 16bits. Um personagem que evolui seus pontos de vida e energia através de itens encontrados ou recebidos dos inimigos derrotados, e adquire novos equipamentos e formas ao derrotar seus inimigos. Para alguns jogos, hoje citados como RPGs de ação, a descrição acima sem mencionar o título Megaman, teria argumentos mais do que necessários para postulá-lo em algum novo sub-gênero dos RPGs.

O que também acaba influenciando, é a liberdade e a abertura dos sites, ao público geral. É possível qualquer um editar um artigo no Wikipédia. É possível, editar a descrição no Game Faqs. EU, já fiz isso

Então, vai surgindo coisas bem esquisitas, hoje em dia, como Simulation-RPG, que li em algum lugar dias atrás. Ou, Sports-RPG, mais grotesco ainda.

Isso não quer dizer que novos elementos vão de continuar aparecendo, assim como o tradicionalismo continue reinando no ocidente, como citado pelo Hawk posts atrás.

Esse tópico é bom para lermos diversas opiniões, bater com as nossas, ver o que há de diferença, aprender novos conceitos, rever os velhos e afins.
Claro, tudo na elegância

Marcos R. escreveu:

Concordo com o que Akiha disse, também com o que Hazuki disse, e Hazuki como você tinha dito antes, embora a Konami não reconheça a trilogia de Castlevanias GBA e DS eu considero ambos rpgs, alias do Vampire's Kiss pra cá, só não considero ainda o Lords of Shadows mesmo assim ainda não sei direito pois não joguei mas pelos vídeos ta mais pra um God of War.

Já quanto a Zelda ser Action, Adventure ou RPG... tanto faz, não vai tirar o brilho que o jogo tem para os fãs. Eu não sou fã nem gosto muito da série (muito puzzle ) mas Twilight Princess é viciante!

E Lords of Shadows tão como God of War possuem elementos de RPG. Por falar no primeiro estou doido pra começá-lo pois quando joguei alguns minutos no 360 do meu amigo curti pacas. Sobre o Twilight Princess é um dos meus favoritos, adoro a temática mais sombria e gosto mais dele que o Skyward Sword até.

E ao hawk e todos os membros deixo que o fórum é aberto para todas as opiniões. Nos focamos em postar novidades aqui nesse lado do fórum e discutir as mesmas, mas em nenhum momento queremos, tenho convicção, limitar ninguém a se expressar ou discordar de um ponto de vista que não aceite.

Já passei pelo fórum NDS Brasil e sai do mesmo pois via muitas guerras virtuais de "console X é melhor" "Y é uma bost#", que sinceramente não levavam a nada. Vim pra cá e aceitei ser moderador pela comunidade receptiva que já via desde o Orkut!



Edit:

O lado bom dos debates é de fato não só colocarmos nossa visão sobre o que conhecemos como possivelmente adquirirmos novas informações sobre o que não temos ciência. Concordo, caro DanZ. *toma um gole do chá*

Pra mim,Zelda vai ser SEMPRE RPG.
Não interessa o que outros digam a respeito.Meu negócio é jogar.

FUCK THE SYSTEM!

Eu acho que essa questão de rótulos mina a criatividade. Se muitos dos jogos citados anteriormente ficassem presos aos postulados santos do seu suposto gênero, não haveria inovação significativa. Teríamos uma leva de games seguindo exatamente a mesma cartilha, resultando em um eterno mais do mesmo.

Essa mesma novela se repete também no mundo da música, e como aqui no caso dos jogos, não resulta em nada.

A meu ver, cada um tem sim o livre-arbítrio de enquadrar o game que quiser na categoria que quiser, agindo de acordo com sua lógica de pensamento e seu bom-senso. Se não podermos fazer isso, vamos seguir o quê? Alguma verdade absoluta?

Sei que assim as coisas tendem ao caos, mas o que é a harmonia? Isso é liberdade. Cada um fala o que quer, e quem quiser concorda ou não. O absurdo é uma mera questão de ponto de vista.

Enfim, até o que é retratado em fontes especializadas é resultante da opinião de alguém, então será que não seria mais interessante se tirássemos nossas próprias conclusões? Ou melhor: e se fizessemos isso e fossemos em busca de outras formas de pensar?

E este é justamente um dos papéis do fórum: não ficarmos presos ao nosso mundinho; consequentemente aprendendo a compreender, respeitar e absorver perspectivas diferentes de uma mesma questão. Dessa forma podemos repensar nossas ideias, formular novos conceitos e compartilhar o conhecimento com os demais Players, gerando um ciclo de contínua mudança.

Mas no fim são tudo apenas opiniões, pessoal. O problema é levar muito a sério algo que não tem necessidade. E como foi bem lembrado em um post anterior...

djcoston escreveu:

genêros e rótulos é o que menos importa quando está se divertindo!