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Pokémon Conquest Tumblr_m6ta769Fqx1qa206x

Nintendo DS | Dev: Tecmo Koei | Pub: Nintendo 2P (local) | Nintendo Wi-Fi Connection (download de episódios e personagens) | Site | RL: 18/6/12 (América do Norte)

Paralelo e bem-vindo

Mesmo não sendo tão conhecido como Pokémon a franquia Nobunaga’s Ambition (Tecmo Koei) já chegou em terreno ocidental noutros consoles, ainda assim, existiam dúvidas por alguns quanto o lançamento nesta união de ambos. Sempre tive esperança na chegada do hoje concretizado Pokémon Conquest, majoritariamente pelo fato de que estamos tratando também, e acima de tudo, duma das maiores minas de dólares e euros da Nintendo.


No Japão citaram o público que o crossover estratégico, debutando Pokémon como um SRPG pelas mãos da Tecmo Koei, estava alcançando: um mais maduro do que geralmente a franquia de Pikachu alcança. O design dos personagens por parte de Nobunaga’s certamente auxilia e pode estar refletindo similar recepção por aqui, mas isso não quer dizer que seja deixado de lado, como era de se esperar, uma jogabilidade de aprendizado fácil e simples, conforme Pokémon caracteriza-se até hoje. Felizmente a simplicidade coexiste com uma profundidade viciante aos exploradores de possibilidades.



Mesmo com a ambientação de guerra e rivalidade por entre reinos confirma-se também através da trama e seus diálogos o ar de leveza que automaticamente volta-se para todas as idades, o que não é novidade dado ao envolvimento de Pokémon. Ransei é uma região dividida por 17 reinos, estes que se conquistados garantem a chance de encontrar um Pokémon lendário. Isto é uma lenda, contudo diversas batalhas se iniciaram para confirmá-la, trazendo uma era de conflitos para um local antes pacífico. Em meio a estas pessoas encontra-se Nobunaga, Warlord que deseja o domínio para então destruir a própria Ransei. Somos a força contrária à Nobunaga, tentando tomar posse dos reinos antes do vilão e seus seguidores. O caminho da história é bem direto ao ponto em seu conteúdo principal, além de não conter de fato uma reviravolta inesperada; não é algo revolucionário, de grandes surpresas.


Enquanto isso a batalha é sem dúvida um dos pontos fortes, carregando consigo elementos clássicos como a melhor forma de defesa e ataque pelos tipos dos Pokémons. Fora dela temos como exemplo o gerenciamento de diversos guerreiros que igualmente compreendem seu exército, trazendo mais um novo lado, por Nobunaga’s, aos fãs da franquia da Nintendo. Quando um reino é conquistado existem tarefas dentro dos mesmos que podem ser realizadas afim de ganhar mais dinheiro, procurar novos guerreiros, aumentar o elo (tornar-se mais forte) com o Pokémon, ou simplesmente “capturar” uma nova criatura, além doutras. Muitas das decisões tomadas gastam o turno da sua unidade, e assim que todas tenham realizado algum trabalho é necessário avançar meses e anos para poder realizar mais.



                     


Ainda sobre diferenciais do que já se conhece de Pokémon temos os fatos como cada um dos 200 disponíveis (cujas origens são de Kanto à Unova) terem apenas 1 ataque cada, que por sua vez atingem inimigos através de espaços variáveis; enquanto um DoubleSlap necessita estar adjacente ao inimigo, um Thunder pode descarregar eletricidade apenas num alvo a 3 espaços (grids) de distância.


                             


A movimentação tal como peças num tabuleiro é imprescindível, onde a quantidade de movimentos também é variada pelo Pokémon usado. As habilidades incrementam ainda mais o leque de possibilidades assim como fizeram quando estrearam na 3ª geração (traits). Há opções suficientes para criar reviravoltas interessantes, o que é uma feliz e incentivadora realização.


Há uma importância ainda maior dos Warlords/Warriors no jogo do que apenas dar comandos aos monstros. Os próprios possuem atributos como os Pokémons, que fora da batalha equivalem a uma melhor aptidão para o sucesso em alguma designação. Durante a compra em uma loja o carisma alto dum personagem consegue garantir preços mais baratos, enquanto numa mina de ouro a força pode agraciar uma quantia mais gorda em dinheiro.


                             


Em batalha os guerreiros ainda podem intervir com poderes, utilizáveis apenas uma vez por confronto, que vão desde recuperar determinada quantidade de HP dos Pokémons, aumentar a força de ataques, distância em movimentos, dentre outros.


Cada guerreiro também tem atribuído a si um ou dois tipos de Pokémon que é especializado, e isso quer dizer muita coisa. Para conseguir tirar o máximo proveito de cada monstro, ou alcançar o elo de 100% do humano e criatura (também conhecido como Perfect Link), deve existir o mesmo tipo para ambos. O entendimento quanto o valor desta necessidade é simples, visto que se houver um elo fraco o Pokémon pode não evoluir, conseguir maiores bônus em seu ataque, ou claro aumentar seus próprios atributos. A evolução também não é mais restrita aos Pokémons, pois Warlords podem conseguir novas e mais poderosas formas também.


A jogabilidade ao todo é o pilar de Conquest, mas há um desenvolvimento esforçado pela Tecmo Koei em demais quesitos. As artes, de personagens e cenários, são pontos bem positivos, pecando um pouco apenas quanto os sprites dos monstrinhos que quando muito próximos pela câmera não são assim tão bonitos de se ver. A tridimensionalidade fica com o campo de batalha, que são também de designs simples.


Seria uma boa inclusão, entretanto inexistem dublagens em Conquest, permanecendo então, nestes termos, aquelas “vozes” dos monstros que estamos habituados desde Red & Blue. A trilha sonora é caracterizada para expressar uma época feudal dum Japão fictício, e consegue este feito de forma agradável. 


Entre os títulos paralelos Pokémon Conquest tornou-se sem dúvida uma das melhores opções com a criação de Satoshi Tajiri. É uma simplicidade divertida, e que dada a devida atenção pode tornar-se algo mais complexo e prazeroso de se debulhar.





Review feita originalmente por nosso amigo Hazuki do Critical Hit

descriptionPokémon Conquest EmptyRe: Pokémon Conquest

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Pedro vai babar com esse tópico Laughing


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