Gods Eater Burst finalizado!
Quando eu estava pesquisando sobre o jogo eu fiquei confuso por ter vários com subtítulos diferentes, então, pesquisando sobre o jogo eu aprendi que esse
Burst que eu joguei não é o primeiro jogo lançado.
O primeiro jogo lançado no Japão, em 2010, se chama só
God Eater, e o Burst é uma versão expandida e melhorada dele, contendo uma história extra que complementa o final do primeiro jogo. E, de fato, quando eu terminei a história principal rolou os créditos e tudo, só que o jogo continuou com novos personagens entrando no grupo e com uma história e final novos.
5 anos depois do lançado do
Burst, foi lançado o
Gods Eater: Ressurrection que é um remake do
Burst, que é um remake do primeiro jogo. Confuso? Também achei, mas para resumir: Todos são os mesmos jogos só que com conteúdo extra e novas histórias e finais complementares, sendo que, o Ressurrection tem o final dos dois primeiros jogos, e uma terceira história e final próprio também.
A história se passa em um mundo pós-apocalíptico onde criaturas conhecidas como
Aragami surgiram e devoraram quase todos os recursos da Terra.
Logo, os humanos criaram uma organização chamada
Fenrir para treinar pessoas para lutar e exterminar os Aragami, com armas especias chamadas de
God Arc, consistindo de formas de Blade, Gun, Shield e Predator.
O gameplay é ir aceitando missões do Fenrir para exterminar certos Aragami dentro de um limite de tempo de 30 minutos (40 para monstros mais fortes e raros).
Missões são divididas entre
Story, missões que avançam o plot, e missões
Free, missões opcionais e secundárias que servem para juntar itens, materiais para criar God Arcs, etc.
O jogador cria o seu próprio personagem, podendo escolher: cabelo, cor da pele, voz, gênero, etc.
O personagem é o avatar do jogador, que não fala, só interage com os personagens principais.
O jogador pode selecionar mais três personagens para acompanhar na missão, sendo que eles são controlados por IA, mas há a opção de dar certas ordens para eles na batalha, como fugir, se espalhar ou se reunir.
Quando alguém cai em batalha, é só se aproximar deles e fazer algo chamado "Link-Aid", que o jogador dá uma pequena parte do Hp para o personagem caído levantar e voltar para a batalha. Eles podem fazer o mesmo caso seja o seu personagem que caiu.
Na missão o jogador pode alternar entre Blade e Gun apertando o botão R.
A troca é imediata, podendo usar a Gun para ataques de longa distância, quando a munição acaba, tem que trocar para o modo Blade e ir atacar os Aragami para encher a munição novamente.
O mais chato é quando você tá na missão andando pelo cenário aí uns três Aragami encontram os personagens, eles vem todos com tudo pra cima da party, virando um caos. Essa é a parte mais chata, tendo que ficar alternando entre os Aragami, enquanto os personagens ficam atacando outros, a mira é horrível nesse tipo de situação.
Outro problema é que só tem 6 cenários para explorar, então o jogador vai ver sempre os mesmos cenários por mais de 50 horas de jogatina.
Acaba saturando visualmente. E o próprio jogo também só se passa no HQ Fenrir, que é minúsculo, só podendo sair e respirar na hora de ir fazer as missões.
Outra mecânica interessante do jogo é a de "devorar" as criaturas e pegar materiais e itens delas, chamado
Predator Form, onde o God Ark toma a forma de uma boquinha e morde os Aragami, fazendo o jogador entrar no
Burst Mode, modo que aumenta a força e abilidades do jogador por um tempo limitado. Daí o nome do Jogo God Eater.
O mais legal são os God Arcs, as armas usadas pelos personagens. Tem um acervo grande de diferentes cores, tamanhos, designs, podendo combinar tanto Espadas como Armas de fogo.
Os materiais dropados dos Aragami são essencias para criar e atualizar armas novas, então é essencial fazer missões várias vezes para juntar e reunir os materiais.
Enquanto a criatividade para criar as armas é nítida, o mesmo não pode ser dito dos Aragami.
A grande maioria tem os mesmos designs, mudando só as cores, ataques de elementos diferentes e uma mudança leve aqui e ali na aparência.
Acaba tendo que lutar com várias criaturas repetitivas e iguais. Até as missões também se repetem bastante.
Cada Aragami tem pontos fracos e certas desvantagens elementais, e mesmo o jogo sendo um Action-JRPG, o jogador não pode sair atacando de forma aleatória esmagando o botão, tem que atacar as armaduras para destrui-las, deixando as criaturas vulneráveis a ataques físicos.
Quando as armaduras são destruídas, o Aragami cai por um tempo, aí sim é hora de esmagar o botão e roubar materiais deles.
Enfim, God Eater parece ser um jogo que fez muito sucesso no Japão à ponto de ter tido duas versões diferentes do mesmo jogo.
Sem contar em anime, spin-off Mobile, e uma sequência chamada
God Eater 2, que parece que também teve versões melhoradas como o primeiro.
Tempo total: 58hrs, 31 min, 15 sec.