Está semana acabei vendo que um demo deste título muito aguardado por mim havia saido, muito curiosa logo peguei a demo, só pude conferir ela hoje já que é fim de semana, abaixo vai minha experiência um tanto estranha...,sejam bem vindos e relaxem na leitura
Sol Trigger foi anunciado já faz algum tempo, e também soubemos que este jogo é o título mais caro que a Imageepoch já produziu, esta empresa tentou embarcar em uma cruzada para resgatar o que era bom nos Jrpgs, e ate conseguem fazer alguns trabalhos decentes, não é que Sol Trigger seja exatamente ruim, é como aqueles dias em que saimos com colegas que não viamos a tempos, e esperamos conversar sobre vários assuntos, mas chegando la descobrimos que não temos realmente muito mais em comum, ou nem temos assuntos para conversar..., é ao mesmo tempo nostálgico e bom,porém um grande desperdício de uma oportunidade de se divertir, esta é uma sensação muito parecida com a que tive com este jogo.
Como toda grande produção do PSP o jogo começa com uma narrativa, e com uma enorme abertura em anime aonde ele vai explicar o que acontece com o mundo atual, o estranho cenário que não se decide se é steampunk ou cyberpunk as vezes incomoda quando juntamos a arte gótica do jogo, a abertura é ate interessante, e podemos esperar mais cenas em anime, nesta abertura eles falam sobre as duas "tribos" que vivem naquele mundo, "as pessoas da luz" e "as pessoas de deus" as pessoas da luz podem manipular um poder chamado sol, que as pessoas de deus usam para fazer todas as suas maquinas e sociedade funcionar, imagine se em FF7 o mako pudesse ser controlado, as pessoas da luz tem marcas nos braços e podem usar o sol para hackear todas as maquinas e obviamente são vistas como ameaças, o demo começa com "as pessoas de deus" fazendo um sacrifício de prisioneiros, seu grupo é formado de terroristas e se chama sol trigger, sua missão inicial na demo: "completar a operação de resgate e se retirar dali em segurança."
cena da abertura da demo
Pela premissa já esbarramos em dois temas vastamente usados em rpgs e seria injusto diminuir a narrativa do jogo por conta disso, mas crise de energia é um fator que tem que deixar de ser utilizado tão constantemente, assim como um velho tema que não gosto "deus é mal humanos são bons", na época que joguei Xenogears o jogo tinha todo um conteúdo filosófico e apesar de saber que na verdade o jogo puxa a cultura oriental quando usa "pessoas da luz" não sou mais uma criança...., ora isso esbarra em nosso próprio senso de lógica, "não seriam estas pessoas também criadas por deus?" será Sol Trigger um jogo com uma narrativa como a de Breath of Fire 2 que mostra uma igreja corrupta como vimos na idade media? ou simplesmente mais um jogo razo que mostraria apenas bobagens sem conteúdo e sentido? este seria um tema que eu evitaria mover por já ter sido tão batido.
As coisas melhoram quando tomamos o controle do grupo, iniciamos em uma cidade e logo é notável todo o investimento que ouve no projeto o jogo é bonito, e tem gráficos muito limpos os tons das cores tem muito preto e cores frias também puxando um bocado para o cinza, como se o cenário tentasse colaborar com a narrativa nos deixando num ponto "neutro"
tem cenas sem artwork, mas outras com portraits em anime e eles são bonitos
como toda boa jogará de rpg sigo a primeira regra do livrinho que diz: "sempre abra o menu primeiro", nele podemos encontrar uma enciclopédia que espero muito que consiga tirar o jogo da zona neutra na narrativa, ao mudar as armas dos personagens elas mudam nos modelos de batalhas.
Depois de tanta conversa e cenas que deixariam a Kos-Mos coçando a orelha (provavelmente por conta do tutorial ) temos finalmente o que queremos quando jogamos uma demo, uma dungeon com batalhas e monstros, e neste aspecto Sol Trigger se sai bem, a dungeon é um labirinto bem simples, mas nada que incomode a progressão, as batalhas são aleatórias, a propósito enquanto estamos neste ponto, a batalha é em parte em 1° pessoa, em parte porque quando os inimigos atacam eles se movem, correm na direção da tela e golpeiam, e quando seus personagens usam skills a câmera se afasta e mostra seus personagens usando mágicas, um golpe mais forte com a espada, e etc, os ataques normais são simplesmente efeitos como em tantos outros jogos em 1° pessoa, isso é bom pois deixa os combates rápidos, e as batalhas longas continuam sendo divertidas de olhar, as skills evoluem a medida que você as usa, e depois de certo tempo o personagem aprenderá outra no meio do combate.
sim é ridículo, mas esta personagem vai ao campo de batalha de langerie , ao menos ela tem uma personalidade divertida
No fim enfrentamos um chefe, os combates tem dificuldade média os inimigos te acertam com força e as vezes batem em dois personagens de uma vez, e considerei este e os gráficos a parte forte de Sol Trigger que tem uma arte unica também apesar de sistematicamente estranha nas roupas femininas não passando seriedade alguma para as duas garotas do grupo, achei de extremo mal gosto, porém se eu fosse deixar de jogar rpgs por conta disso jogaria poucos , no fim a demo conseguiu mostrar que o sistema do jogo é competente e os combates em 1° pessoa são divertidos, entretanto a história ainda é um grande mistério e pode ser uma asneira completa e repleta de clichês ou pode ser um conto ótimo que vamos relembrar anos depois...., também tiro pontos pela da apelação desnecessária com a falta de roupa das personagens, não é como se o jogo precisasse disso.
Sol Trigger foi anunciado já faz algum tempo, e também soubemos que este jogo é o título mais caro que a Imageepoch já produziu, esta empresa tentou embarcar em uma cruzada para resgatar o que era bom nos Jrpgs, e ate conseguem fazer alguns trabalhos decentes, não é que Sol Trigger seja exatamente ruim, é como aqueles dias em que saimos com colegas que não viamos a tempos, e esperamos conversar sobre vários assuntos, mas chegando la descobrimos que não temos realmente muito mais em comum, ou nem temos assuntos para conversar..., é ao mesmo tempo nostálgico e bom,porém um grande desperdício de uma oportunidade de se divertir, esta é uma sensação muito parecida com a que tive com este jogo.
Como toda grande produção do PSP o jogo começa com uma narrativa, e com uma enorme abertura em anime aonde ele vai explicar o que acontece com o mundo atual, o estranho cenário que não se decide se é steampunk ou cyberpunk as vezes incomoda quando juntamos a arte gótica do jogo, a abertura é ate interessante, e podemos esperar mais cenas em anime, nesta abertura eles falam sobre as duas "tribos" que vivem naquele mundo, "as pessoas da luz" e "as pessoas de deus" as pessoas da luz podem manipular um poder chamado sol, que as pessoas de deus usam para fazer todas as suas maquinas e sociedade funcionar, imagine se em FF7 o mako pudesse ser controlado, as pessoas da luz tem marcas nos braços e podem usar o sol para hackear todas as maquinas e obviamente são vistas como ameaças, o demo começa com "as pessoas de deus" fazendo um sacrifício de prisioneiros, seu grupo é formado de terroristas e se chama sol trigger, sua missão inicial na demo: "completar a operação de resgate e se retirar dali em segurança."
cena da abertura da demo
Pela premissa já esbarramos em dois temas vastamente usados em rpgs e seria injusto diminuir a narrativa do jogo por conta disso, mas crise de energia é um fator que tem que deixar de ser utilizado tão constantemente, assim como um velho tema que não gosto "deus é mal humanos são bons", na época que joguei Xenogears o jogo tinha todo um conteúdo filosófico e apesar de saber que na verdade o jogo puxa a cultura oriental quando usa "pessoas da luz" não sou mais uma criança...., ora isso esbarra em nosso próprio senso de lógica, "não seriam estas pessoas também criadas por deus?" será Sol Trigger um jogo com uma narrativa como a de Breath of Fire 2 que mostra uma igreja corrupta como vimos na idade media? ou simplesmente mais um jogo razo que mostraria apenas bobagens sem conteúdo e sentido? este seria um tema que eu evitaria mover por já ter sido tão batido.
As coisas melhoram quando tomamos o controle do grupo, iniciamos em uma cidade e logo é notável todo o investimento que ouve no projeto o jogo é bonito, e tem gráficos muito limpos os tons das cores tem muito preto e cores frias também puxando um bocado para o cinza, como se o cenário tentasse colaborar com a narrativa nos deixando num ponto "neutro"
tem cenas sem artwork, mas outras com portraits em anime e eles são bonitos
como toda boa jogará de rpg sigo a primeira regra do livrinho que diz: "sempre abra o menu primeiro", nele podemos encontrar uma enciclopédia que espero muito que consiga tirar o jogo da zona neutra na narrativa, ao mudar as armas dos personagens elas mudam nos modelos de batalhas.
Depois de tanta conversa e cenas que deixariam a Kos-Mos coçando a orelha (provavelmente por conta do tutorial ) temos finalmente o que queremos quando jogamos uma demo, uma dungeon com batalhas e monstros, e neste aspecto Sol Trigger se sai bem, a dungeon é um labirinto bem simples, mas nada que incomode a progressão, as batalhas são aleatórias, a propósito enquanto estamos neste ponto, a batalha é em parte em 1° pessoa, em parte porque quando os inimigos atacam eles se movem, correm na direção da tela e golpeiam, e quando seus personagens usam skills a câmera se afasta e mostra seus personagens usando mágicas, um golpe mais forte com a espada, e etc, os ataques normais são simplesmente efeitos como em tantos outros jogos em 1° pessoa, isso é bom pois deixa os combates rápidos, e as batalhas longas continuam sendo divertidas de olhar, as skills evoluem a medida que você as usa, e depois de certo tempo o personagem aprenderá outra no meio do combate.
sim é ridículo, mas esta personagem vai ao campo de batalha de langerie , ao menos ela tem uma personalidade divertida
No fim enfrentamos um chefe, os combates tem dificuldade média os inimigos te acertam com força e as vezes batem em dois personagens de uma vez, e considerei este e os gráficos a parte forte de Sol Trigger que tem uma arte unica também apesar de sistematicamente estranha nas roupas femininas não passando seriedade alguma para as duas garotas do grupo, achei de extremo mal gosto, porém se eu fosse deixar de jogar rpgs por conta disso jogaria poucos , no fim a demo conseguiu mostrar que o sistema do jogo é competente e os combates em 1° pessoa são divertidos, entretanto a história ainda é um grande mistério e pode ser uma asneira completa e repleta de clichês ou pode ser um conto ótimo que vamos relembrar anos depois...., também tiro pontos pela da apelação desnecessária com a falta de roupa das personagens, não é como se o jogo precisasse disso.