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Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG

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Daniel
Hazuki
Akiha
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8 participantes

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Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG Mapasdemundoaberto_kotakubr01-620x360
Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG
Matéria feita por Jason Schreier do Kotaku BR

Aqui vai um brinde ao mapa de mundo. Um brinde àqueles pedaços virtuais
de terra, sem proporções ou elegância, que exploramos tanto nas últimas
três décadas. E um pedido: que tragam esses mapas de volta.

Um mapa de mundo aberto, caso você não esteja familiarizado com o
conceito, é o termo nos games para aqueles mapas com escalas
bizarras que você podia percorrer para ir de uma cidade a outra.
Em vez de atravessar túneis ou usar teletransportes, nos jogos de
outrora, era muito comum sair de uma cidade e, de repente,
encontrar-se em uma versão bizarra da realidade, onde planetas
são planos, e a topografia se encaixa perfeitamente em um retângulo.
Você viajava milhas e milhas, não em horas, mas em segundos,
atravessando campos como se você fosse do tamanho do Godzilla.

Sabe, antigamente, quando os criadores de games como Dragon Quest e
Final Fantasy imaginavam terras fantásticas paras os jogadores explorarem,
eles criavam a ilusão de que aquele mundo era gigantesco. Claro, não
seria prático criar esse mundo com as proporções ou características do
mundo real, já que demoraria tempo demais para se locomover entre os
continentes. Logo, os criadores resolveram criar suas próprias leis da
física. Por isso, criaram o mapa de mundo aberto, onde a escala é torta
e os seus heróis têm o tamanho de cidades. De repente, todas as área
do game estão ali, dispostas em uma superfície plana.

Sempre existem regras para esses mapas. O seu personagem, geralmente,
não consegue atravessar montanhas e tem alguns problemas com água.
Você, então, deve encontrar algum tipo de veículo – como uma nave,
um submarino ou até um dragão – para acessar todas as áreas do mapa.
O mundo não é criado para fazer sentido geograficamente, mas para
que a narrativa do jogo consiga controlar por onde você vai.

Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG Mapas_kotakubr
Do NES ao Xbox 360: consegue identificar esses mapas?

Hoje em dia, a grande maioria dos RPGs deixou de lado os
mapas do mundo. Na era dos gráficos realistas, uma tendência
deprimente surgiu: tudo tem que ser real. Tem que ser sério.
Não existe mais espaço para realidades imaginadas ou personagens
do tamanho de montanhas. Os mundos são representados nas proporções
corretas: os desertos em Final Fantasy XII, as planícies
intermináveis de Xenoblade e até os campos gramados de Pokemon.

Mas ainda piro muito nos mapas desproporcionais de mundos abertos.
Poucas coisas se comparam à sensação de adentrar um novo mundo,
imaginando tudo o que ele tem a oferecer. Adoro explorar cada
pedaço do mapa, encontrando todos os segredos de cada canto
desse mundo fictício. Adoro entrar em uma nave pela primeira
vez. Voar para todo lugar. Descobrir novos segredos.

Talvez você se recorde de como era jogar Dragon Quest quando
pequeno. Talvez você também tenha sentido algo quando viu,
pela primeira vez, o mundo de Alefgard. Talvez você tivesse
ficado surpreso com o seu tamanho, maravilhado com o
fato de que você poderia explorar tudo aquilo.

Ou talvez se lembre de como era sair de Midgar pela primeira
vez (ou fugir, seria mais apropriado) em Final Fantasy VII,
só para descobrir que aquela enorme cidade ultra tecnológica
não era a única paisagem por onde você passaria os olhos no
game. De repente, existiam montanhas, campos e cobras gigantes
que imediatamente matavam toda a sua equipe, se pisasse no lugar errado.

Você pode falar que toda essa reclamação não passa de um
suspiro de nostalgia, que sou totalmente parcial em
relação a jogos retrôs, já que cresci jogando esse tipo
de game, mas tenho que avisar que você está errado.

Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG Alefgard-kotakubr
Mapa de Alefgard, mundo de Dragon Quest

Um mapa do mundo, mais do que qualquer coisa, é uma coleção
de símbolos. Símbolos para castelos, que se expandem quando
você entra neles. Símbolos para montanhas que bloqueiam o
seu caminho. Símbolos para o seu personagem e sua equipe.
Símbolos para a passagem do tempo e do espaço.

O mais importante: os mapas são símbolos que dizem,
“Olha, você poderá ter tudo isso”. Muito antes que
jogos como Grand Theft Auto e Morrowind definissem
como seriam os “mundos abertos” nos jogos, os RPGs
japoneses estavam criando seus próprios caminhos.
Esses designers estavam colocando todas as cartas
na mesa. “Aqui está tudo o que criamos nesse jogo:
vá explorar. Vá desvendar os seus segredos.
Viaje pelo mundo e conquiste-o.”

Há uma razão para quase nunca existirem NPCs em
mapas do mundo. Lá é o seu parque de diversões: mate
uns monstros, voe por aí, ache aquele tesouro.

Um RPG nada mais é do que uma coleção de símbolos.
Níveis que simbolizam o seu poder. Estatísticas que
dizem o quão poderoso, ou veloz, ou esperto você é.
Espadas que podem ser melhoradas ou trocadas por outras
que causam mais dano – como se espadas realmente
machucassem mais se aplicadas com minerais ou poções.
Nós aceitamos esses símbolos porque eles têm significados
para todos. Símbolos representam uma ideia.
Símbolos nos fazem sentir alguma coisa.

Os mapas não são diferentes. Então, se vocês não se
importarem, eu adoraria brincar com esses bizarros
símbolos cartográficos novamente, representando nações
e cidades. Gostaria de avistar os castelos do tamanho
de pessoas, castelos que podem se expandir instantaneamente
em fases complexas. Devolvam meus mapas, por favor.

Fonte: Kotaku BR

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Cara falou, falou e falou pra justificar o texto mas no final foi só saudosista mesmo. Tudo que ele justificou como "exclusividades de world maps" pode ser perfeitamente aplicado em real scale, com jogos que já provam isso.

O que muita gente não sabe (e provavelmente o autor desse texto) é que muitas dessas características dos JRPGs que tanto saudosista ama, é fruto de falta de hardware de antigamente. É por isso que muita série mantém aspectos só pra agradar os fãs e acaba produzindo jogos com arcaicos como um todo, vide Dragon Quest.


www.jogadorpensante.wordpress.com

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a é o Random Encounters Laughing

todas as semanas eles escrevem um artigo sobre Jrpg na Kotaku, não acompanho a nacional sempre sou direcionada para a Us mesmo, mas enfim, meus dois centavos.

eu concordo que é saudosismo mas é um saudosismo que eu também tenho Very Happy , também quero esses mapas de volta!

alguns mapas desta geração que gostei bastante Smile

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https://youtu.be/iwSYQGwyjPg

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Quando li o título do tópico pensei que o autor do texto se referia exclusivamente ao fato de que alguns RPGs hoje possuem uma travessia pelo World Map dinâmica e pouco interessante se comparado a tempos atrás, algo como em World Destruction ou Radiant Historia. Anyway, se fosse este o caso concordaria plenamente: sou apaixonado em me perder em mapas gigantescos, mas diferente dele, isso independe se meu personagem é gigante sobre o mapa, ou é do tamanho proporcional como em Xenoblade; a questão de encontrar o novo, expectativas e afins, podem ser transpassadas por ambas as formas.

Nada melhor do que caminhar por aí, às vezes sem rumo, apenas querendo descobrir algo completamente novo, com trilhas sonoras como esta ou esta.


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Hazuki escreveu:
Quando li o título do tópico pensei que o autor do texto se referia exclusivamente ao fato de que alguns RPGs hoje possuem uma travessia pelo World Map dinâmica e pouco interessante se comparado a tempos atrás, algo como em World Destruction ou Radiant Historia. Anyway, se fosse este o caso concordaria plenamente: sou apaixonado em me perder em mapas gigantescos, mas diferente dele, isso independe se meu personagem é gigante sobre o mapa, ou é do tamanho proporcional como em Xenoblade; a questão de encontrar o novo, expectativas e afins, podem ser transpassadas por ambas as formas.

Nada melhor do que caminhar por aí, às vezes sem rumo, apenas querendo descobrir algo completamente novo, com trilhas sonoras como esta ou esta.


Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG 1948895123

Tenho que urgentemente descolar um botão "like" para o fórum. Cool
Enfim, sou da mesma opinião e RPGs devem sempre possuir um World Map com muita exploração, como, por exemplo, Skyrim, Fallout 3, Dragon Quest VIII, Final Fantasy VIII e Xenoblade Chronicles. Ficar se deslocando através de setinhas chega a ser brochante.

Pô, Hazuki, esqueceu da Ost do Xenoblade naquela área perto das estátuas gigantes:



beaten Meu Backloggery
STAR MAL My anime list
STARAZUL MAL My mangá list

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Daniel Z escreveu:

Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG 1948895123

Tenho que urgentemente descolar um botão "like" para o fórum. Cool
Enfim, sou da mesma opinião e RPGs devem sempre possuir um World Map com muita exploração, como, por exemplo, Skyrim, Fallout 3, Dragon Quest VIII, Final Fantasy VIII e Xenoblade Chronicles. Ficar se deslocando através de setinhas chega a ser brochante.

Pô, Hazuki, esqueceu da Ost do Xenoblade naquela área perto das estátuas gigantes:



Verdade, falei de Xenoblade mas não citei sua OST, pecado! Mas além da que mencionou, que também é lindíssima, temos Gaur Plains! Ao todo a OST é fantástica, afinal com Yoko Shimomura e Yasunori Mitsuda num mesmo time seria difícil não ser.

Mas sobre os mapas sou fã realmente dessa exploração, seja objetiva ou simplesmente aleatória. Dos mencionados DQVIII foi um dos mais fantásticos World Maps que já tive oportunidade de debulhar, realmente incrível a sensação de exploração possibilitada ali. Imagino que Skyrim, ou Fallout, sejam igualmente surpreendentes (mas ainda ei de conhecê-los!). Tongue


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Sem dúvida nenhuma. Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG 1562904799
Por questões de estudo não pude finalizar ainda o Fallout 3, mas é um jogo espetacular.
Seu Mundo é gigantesco, e mesmo com 50 horas ainda não fiz 40% do território. Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG 1987017162

Skyrim consegue ser ainda maior, e pelo pouco que vi, é um jogo de um nível diferente da Bathesda, podendo ser o melhor título dela.
É um jogo que anseio e muito pra jogar, pois provavelmente ele seja um jogo que finalmente eu possa garantir nota máxima, hehe. Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG 1948895123

Xenoblade em termos de exploração é fantástico também, e nunca que esperava ver um jogo de tais proporções no Wii.

Por causa dos estudos e do trabalho, tive que deixá-los parados até o fim do ano. Mas logo irei finaliza-los!


beaten Meu Backloggery
STAR MAL My anime list
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Bem eu venho jogando Skyrim aos poucos por aqui, e só posso dizer que é tudo muito vasto e cheio de locais e cantos para se explorar. Você joga duas horas de Skyrim andando pelo mapa e parece que você não fez nada. Laughing
É simplesmente gigantesco e totalmente imersivo.

Hazuki
Anyway, se fosse este o caso concordaria plenamente: sou apaixonado em me perder em mapas gigantescos, mas diferente dele, isso independe se meu personagem é gigante sobre o mapa, ou é do tamanho proporcional como em Xenoblade; a questão de encontrar o novo, expectativas e afins, podem ser transpassadas por ambas as formas.


Não poderia definir melhor. Concordo plenamente.


Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG Vs9zdnGEu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG SigEu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG 8SvaDHH

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Eis um aspecto dos jogos old school do qual eu não sinto a menor falta.

Sempre achei um porre explorar world maps, eles não têm uma lógica, como uma dungeon, e portanto você fica vagando a esmo sem nem noção de pra onde ir, ainda por cima com batalhas aleatórias enchendo o saco. Além disso, ele é um enorme mapa todo igual, o mundo todo tem grama, água, montanhas, e etc, vi muitos poucos world maps que de fato variavam a paisagem de forma legal. Não tem pessoas pra conversar, nenhum detalhe adicional da história pra descobrir (como em uma cidade), enfim... Simplesmente não sinto nenhuma vontade em explorar world maps. Inclusive a segunda parte de FFVI me deixa muito angustiado porque ela praticamente se resume a você jogado num world map procurando os personagens.

Pra mim, o único bem executado, e que não me incomodou foi o de Dragon Quest VIII, talvez por ser em 3D, ele já instigava mais a explorar, você via uma colina ao longe e dava vontade de ir lá pra ver o que tem, ou você via um desfiladeiro com uma cidade lá embaixo, e dava vontade de procurar um jeito de chegar lá... Essas coisas que simplesmente não despertavam interesse em um plano 2D. Mesmo assim não o acho ideal, pois ele ainda sofre da mesmice estética (praticamente o mundo todo é verde/azul/marrom).

Um jogo que acho um grande exemplo a ser seguido e aperfeiçoado é o FFXII, que não possui world map, mas sim vastas áreas interligadas, cada uma bem caracterizada e tal. Sei que essa fórmula vem sendo seguida nos chamados jogos de mundo aberto, mas não gosto de RPGs americanos, então não dou a mínima.

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Daniel Z escreveu:
Sem dúvida nenhuma. Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG 1562904799
Por questões de estudo não pude finalizar ainda o Fallout 3, mas é um jogo espetacular.
Seu Mundo é gigantesco, e mesmo com 50 horas ainda não fiz 40% do território. Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG 1987017162

Skyrim consegue ser ainda maior, e pelo pouco que vi, é um jogo de um nível diferente da Bathesda, podendo ser o melhor título dela.
É um jogo que anseio e muito pra jogar, pois provavelmente ele seja um jogo que finalmente eu possa garantir nota máxima, hehe. Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG 1948895123

Xenoblade em termos de exploração é fantástico também, e nunca que esperava ver um jogo de tais proporções no Wii.

Por causa dos estudos e do trabalho, tive que deixá-los parados até o fim do ano. Mas logo irei finaliza-los!


3 jogos que requerem uma quantidade de tempo significativa! E tenho a mania de querer ir muito além do linear, e, ao menos pelo que fiz em Xenoblade, isso pode realmente sugar uma vida (ainda que as quase 100hrs não tenham sido minhas 243 de FFXII). Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG 2603259518

Ser fã de RPG e conseguir conciliar a quantidade absurda de títulos interessantes com o tempo livre é realmente complicado.

Alessandro (Mr. Linx) escreveu:
Bem eu venho jogando Skyrim aos poucos por aqui, e só posso dizer que é tudo muito vasto e cheio de locais e cantos para se explorar. Você joga duas horas de Skyrim andando pelo mapa e parece que você não fez nada. Laughing
É simplesmente gigantesco e totalmente imersivo.

Hazuki
Anyway, se fosse este o caso concordaria plenamente: sou apaixonado em me perder em mapas gigantescos, mas diferente dele, isso independe se meu personagem é gigante sobre o mapa, ou é do tamanho proporcional como em Xenoblade; a questão de encontrar o novo, expectativas e afins, podem ser transpassadas por ambas as formas.


Não poderia definir melhor. Concordo plenamente.


Essa sensação de que "não fiz quase nada e já passou um puta tempo" também anda lado a lado em muitos RPGs.

Shiyuu escreveu:
Eis um aspecto dos jogos old school do qual eu não sinto a menor falta.

Sempre achei um porre explorar world maps, eles não têm uma lógica, como uma dungeon, e portanto você fica vagando a esmo sem nem noção de pra onde ir, ainda por cima com batalhas aleatórias enchendo o saco. Além disso, ele é um enorme mapa todo igual, o mundo todo tem grama, água, montanhas, e etc, vi muitos poucos world maps que de fato variavam a paisagem de forma legal. Não tem pessoas pra conversar, nenhum detalhe adicional da história pra descobrir (como em uma cidade), enfim... Simplesmente não sinto nenhuma vontade em explorar world maps. Inclusive a segunda parte de FFVI me deixa muito angustiado porque ela praticamente se resume a você jogado num world map procurando os personagens.

Pra mim, o único bem executado, e que não me incomodou foi o de Dragon Quest VIII, talvez por ser em 3D, ele já instigava mais a explorar, você via uma colina ao longe e dava vontade de ir lá pra ver o que tem, ou você via um desfiladeiro com uma cidade lá embaixo, e dava vontade de procurar um jeito de chegar lá... Essas coisas que simplesmente não despertavam interesse em um plano 2D. Mesmo assim não o acho ideal, pois ele ainda sofre da mesmice estética (praticamente o mundo todo é verde/azul/marrom).

Um jogo que acho um grande exemplo a ser seguido e aperfeiçoado é o FFXII, que não possui world map, mas sim vastas áreas interligadas, cada uma bem caracterizada e tal. Sei que essa fórmula vem sendo seguida nos chamados jogos de mundo aberto, mas não gosto de RPGs americanos, então não dou a mínima.


Acho que você poderia gostar do World Map de Xenoblade, principalmente pela semelhança do seu ponto de vista com relação a DQVIII, além de não existirem ainda batalhas aleatórias. Os cenários são também diversificados e bem únicos uma vez que são formados sobre corpos de gigantes. Aliás, essa questão das batalhas aleatórias ser um problema não condiz apenas com aqueles que possuem exploração mundial no estilo aqui defendido, pois ao menos em Sands of Destruction as altas taxas destes encontros foi um grande contra na minha opinião, embora a travessia pelo mundo seja realizada de forma dinâmica e direta.

Sobre a falta de lógica quanto ao travessia dos World Map, bem, é indispensável atravessar os mesmos para concluir a aventura. Lembro por exemplo em Dragon Quest III (Game Boy Color) onde tive de prestar atenção em determinados momentos da história para poder chegar até o local correto no mapa, conseguir utilizar um determinado item e então avançar. Eram gratificantes os descobrimentos, além de que ocorre toda aquela cena não interativa especial, com a trilha sonora por vezes modificando-se(e dramatizando tudo).

Ainda sobre seguir o caminho não linear dos mapas cito novamente DQIII, onde se não tivesse explorado o mesmo não teria encontrado o divertido jogo de tabuleiro lá existente (meu minigame predileto na franquia). Sei que não é algo relevante para a conclusão, mas aqui há uma amostra de que não nos limitamos apenas a encontrar um chefe especial e ou uma arma poderosa. Impacto na trama e alterações da mesma acredito que seja hoje algo comum entre os RPGs ocidentais.

Pela sua posição acredito que realmente seja algo mais relacionado com a estética e as batalhas aleatórias, elementos estes que hoje de fato estão bem mais convidativos aos que desejam avançar na história apenas e mesmo que diante de um vasto mundo.

Quanto os mapas divididos por setores em FFXII também sou grande fã e pretendo reviver a experiência na versão Zodiac Job System algum dia! Eu quero aqueles mapas desproporcionais de volta no meu RPG 2603259518
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