Plataforma: [PS3]
Idioma: Inglês
Estilo: RPG em Turnos
Pois é, pessoal, finalizei este game a algumas horinhas atrás.
Havia deixado o save parado por muito tempo no capitulo 6, e até havia cogitado dropar ele da minha lista de gameplay, mas dei mais uma chance ao jogo, e no fim, este se mostrou um jogo muito além das minhas últimas expectativas, e s provou-se merecedor também de elogios, pois tem atributos muito interessantes, que fazem dele, entre outras coisas, um FF com um bom desafio, depois de tanto tempo e de tantos títulos lançados.
O jogo é bem diferente do que foi o antecessor, Final Fantasy XII. Sai o jogo com ambientação livre e exploração, e entra o estilo mais parecido com o usado em Final Fantasy X, de pequenos setores a explorar. O que difere bastante, é que no XIII os inimigos são soltos nas áreas, e fica à você
a escolha de enfrentá-los ou não, no mesmo estilo que foi usado em Chrono Cross / Chrono Trigger. Uma nota aqui: muitas vezes, se torna uma boa estratégia evitar alguns combates, pois os mesmos podem ser bastante problemáticos.
Nele, também a questão de evolução dos personagens difere do antecessor. Sai os pontos de experiência e níveis dos personagens, e entram os pontos do Cristarium, que m ais uma vez nos remete ao sistema de Final Fantasy X com o Sphere Grid aqui presente.
É nele onde os personagens aumentam seus atributos de vida, força, magia, como também onde aprendem as suas habilidades.
Os gráficos do jogo são impressionantes
Com todos esses quesitos acrescentados / portados do décimo jogo da série, a décima terceira edição nos brinda com uma história onde Lightning é a protagonista. Devo confessar, que não gostei de sua personagem, nem pelo fator carisma, nem pelo fator liderança, pois vejo esse jogo mais aberto nessas condições, abrindo o leque para outros personagens brilharem mais ou no mínimo na mesma condição que ela.
Nessa condição, destaco o personagem Sazh:
Sazh, a primeira vista, é aquele personagem que você, fora do jogo sem nunca tê-lo jogado, acha que será apenas um ponto de comédia durante o jogo. Mas ao jogá-lo, o jogador começa a presenciar toda a história que ele carrega, e o que o motiva a continuar com o grupo durante o jogo. É um dos personagens com maior carisma em toda a série, e isso não tenho dúvidas nenhuma. Há uma cena, inclusive, após ele obter seu Eidolon, que é para mim a mais marcante durante todo o jogo, que é algo somente visto de mesma proporção com Celes quando a mesma se encontra no alto da colina em Final Fantasy VI após ver Cid na casa e perder todo o resquício de motivação a continuar a ter esperanças.
Os gráficos muito mais impressionantes que o jogo do Super Nintendo, conseguem realçar mais, embora ainda ache o clássico dos 16 bits dessa cena em questão, bem mais forte.
Os outros personagens também entram na mesma questão de Lightning ao meu ver, restando apenas Fang, como uma personagem também destacada, e pela força (não apenas física) que a mesma carrega, e que motiva a todos, especialmente Vanille.
Bom, não vou me estender mais, pois ficaria uma leitura muito cansativa, mas mesmo assim reitero que teria muito ainda a falar do jogo.
E, talvez isso, seja um fato importante em questão do jogo. Por mais que tenhamos muitas opiniões contras ao jogo, temos muito o que dizer dele, e isso realça que ele não é um jogo ruim, pelo contrário, tem alguns pontos muito interessantes e de qualidades, que com certeza o coloca em grau de importância a outros do PS3, e, pelo menos a mim, me motiva a querer jogar os outros jogos do capitulo XIII.
PRÓS:
- Visual acima da média Impressiona os gráficos que vemos no jogo.
- OST perfeita, uma das melhores da série.
- Um FF que possibilita um bom desafio em algumas áreas e chefes, uma característica perdida depois dos jogos iniciais.
- Um personagem acima da média na série, chamado Sazh.
CONTRAS:
- Limitação de exploração dos cenários. Quase todo o jogo se limita a corredores em linha reta.
- Falta de contato com os NPCs. Você não tem mais a oportunidade de conversar com nenhum NPC, e isso é bem desestimulante no jogo.
- Lojas de itens/equipamentos só acessíveis no save point. As cidades são apenas locais a serem ultrapassados, infelizmente.
- Os paradigms são um sistema de batalha muito eficiente e rápido, mas a questão de tudo depender do líder do grupo é ruim, pois se ele morre, é Game Over direto, mesmo com os outros dois ainda vivos.
Notas:
História: 3/5
Gráficos: 5/5
Som: 4/5
Gameplay: 2/5
Dificuldade: 4/5
Total: 3,6