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[PSX] Vagrant Story Vs-logo
Considerado um dos grandes clássicos do primeiro PlayStation, o RPG de ação Vagrant Story é até hoje um dos melhores títulos lançados pela produtora Square Enix mas por algum motivo nunca ganhou uma continuação ou nova versão.


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Vagrant Story era um belo jogo de PSOne


O game saiu originalmente em 2000, mais ou menos no final da era do PSOne, quando o PS2 já estava chegando nas casas dos jogadores. Ainda assim ele marcou época por ter bons gráficos, um desafio digno dos jogos mais difíceis e também uma história que até hoje emociona muita gente, por conta de suas surpresas e reviravoltas.
Curiosamente, Vagrant Story se passa no mesmo mundo de jogos como Final Fantasy Tactics e Final Fantasy XIII – Ivalice. Este é um mundo criado pela Square Enix e que acabou sendo utilizado em alguns dos seus games, ainda que estes títulos não apresentem qualquer outra ligação.
Para ser mais preciso, a história de Vagrant Story se passa em um reino de Ivalice conhecido como Valendia, nas ruínas da cidade de Leá Monde. A saga é centrada no herói Ashley Riot, agente de elite conhecido como Riskbreaker, que vai até Leá Monde para tentar descobrir uma conspiração contra o reino.


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Vagrant Story tinha uma história muito bem contada



Como você pode imaginar, ao chegar no local a coisa toda é deflagrada e Ashley se envolve em uma grande aventura com conspirações reais, traições, amizades, inimizades e assassinatos nas castas mais altas da sociedade. Mas, apesar de ter uma história de primeira, a graça de Vagrant Story está em sua jogabilidade.
O game é altamente focado no combate, que é bem complexo, e na criação, modificação e desenvolvimento de armas e habilidades para o personagem principal, que é o único personagem controlado pelo jogador durante toda a aventura. Também há espaço para resoluções de quebra-cabeças e pontos de estratégia.
O sistema de combate, como citamos, é um dos principais atrativos do jogo, principalmente por ter uma complexidade em nível bem diferente dos jogos da época. É possível, por exemplo, decidir qual parte do corpo do inimigo atacar, seja cabeça, tronco, braços ou pernas. Claro que atacar determinado ponto influencia o desfecho da luta, e assim Ashley pode sair vitorioso mais facilmente ou não.


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Os gráficos eram o forte no jogo

Os ataques são baseados na barra de Risk, que funciona como uma forma de concentração para Ashley. Quanto mais ataques, a barra cresce e deixa Ashley “Menos concentrado”, reduzindo assim suas chances de acerto e força dos golpes. Apesar dos ataques serem livres, o Risk funciona como um tipo de equilíbrio.

Essa complexidade foi inserida no game justamente para diferenciá-lo da maioria dos jogos da época, para torná-lo único frente a outros RPGs de ação, que se assemelhavam mais com a série Zelda do que qualquer outro título (a série Alundra, por exemplo). Além de golpes físicos, Ashley também pode utilizar magia, mas também de forma mais limitada, o que não era comum em jogos do tipo. Para aprender uma nova magia é preciso encontrar um livro (Grimoire), por exemplo.
Porém, a jogabilidade de Vagrant Story não é baseada apenas nos combates. O jogo conta com outros elementos, como uma boa exploração de calabouços (dungeons) e outras funcionalidades que deixavam esta experiência mais variada, como a possibilidade de saltar, modificar o ambiente para abrir passagens e , claro, a possibilidade de forjar armas e armaduras, para equipar em partes diferentes do corpo do herói.


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Vagrant Story e seu combate eram destaque



Além de jogabilidade e história de primeira, Vagrant Story também se destacava por conta de seus gráficos, algo surpreendente para o PSOne, ainda que para o “final de geração” do console. Os personagens eram bem detalhados e modelados. Nada de personagens com “cabeções” e corpos pequenos, como na série Final Fantasy, e sim com feições humanas e corpos proporcionais.
Alguns personagens tinham até mesmo expressões faciais e seus movimentos durante lutas e cenas de corte eram totalmente realistas. Tudo isso somado passava a verdadeira intenção de Vagrant Story, que era a de ser um jogo mais sério, mais voltado para quem curtia um desafio e não gostava muito dos jogos de RPG em geral da época.
Esta atmosfera é refletida até mesmo no design dos cenários, mais sombrios e “pé no chão” do que as construções “mágicas” de outros RPGs. As edificações lembram antigos castelos medievais e todos os calabouços tem um verdadeiro ar de masmorras, sem muitas variações, mas ainda assim bem interessantes.


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Vagrant Story mostra o ataque de um inimigo contra Ashley

Apesar de ter vendido relativamente bem quando foi lançado, e de ter sido muito bem avaliado por diversos sites e revistas da época, Vagrant Story costuma ser um jogo relativamente desconhecido entre os gamers atuais. É verdade que o jogo teve alguns relançamentos feitos pela Square Enix, como versões adaptadas para PSP e PlayStation 3, na série “Clássicos de PSOne”, mas nunca uma continuação ou remake.
Desde Final Fantasy XII e de suas continuações no Nintendo DS não visitamos o mundo de Ivalice novamente, mas a Square Enix relançou recentemente Final Fantasy Tactics com um tipo de “soft remake” no PSP, que não chega a ser um remake completo, mas conta com adições. Resta aos fãs torcer para que Vagrant Story receba tratamento similar em um futuro próximo. Assim poderemos vivenciar novamente a inovadora aventura de Ashley neste mundo complexo e interessante.



Fonte: techtudo


Última edição por djcoston em 18/01/14, 07:16 pm, editado 2 vez(es)

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Estou jogando ele e gostando muito. Apenas penei quando cheguei, no que acho seria um 2º chefe (a "armadura fantasma" porque até lá estava apenas indo em frente apenas apertando "O" e atacando, já aqui tive de gastar um tempo olhando pro manual do jogo e aprendendo sobre as Habilidades de ataque e defesa (essencial diga-se de passagem). Ainda não cheguei num workshop pra me divertir desmontando e montando armas (ainda estou bem no comecinho) mas até agora estou gostando bastante do game, apenas a câmera que me incomoda um pouco (não gastei tempo pra ver se tem como configurar ela ainda).
Ia jogar a versão normal, mas estou jogando pra testar uma versão traduzida pro português e está muito boa pelo que pude ver.

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Finalmente alguém começou! Very Happy 
Talvez eu jogue um pouco também pra acompanhar.

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Um dos jogos mais bonitos do PS1. Incrível trabalho de texturas em baixa resolução.

[PSX] Vagrant Story Vagrant-a

[PSX] Vagrant Story Vagrant-b

Por outro lado, sempre achei o sistema de armamento chato e não recompensador a médio prazo (que já acho muito tempo para um dungeon crawler), a ponto de eu perder a vontade de jogar até o fim nas três vezes que tentei.

Quem sabe uma quarta vez, algum dia...
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