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Um fórum destinado aos jogadores de RPG

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Nome:
Toki To Towa
Produtora: Imageepoch
Gênero: JRPG
Plataforma(s): Playstation 3
Versão analisada: Japonesa



Tempo e eternidade



Toki To Towa (Tokitowa abreviado) é o mais novo lançamento da Imageepoch, produtora de Sol Trigger (PSP) e Black Rock Shooter The Game (PSP), para Playstation 3.



O primeiro e último



Tokitowa veio ao mundo sendo apresentado pela própria Imageepoch como "o primeiro RPG em animação HD" da história. Pois bem, o jogo foi lançado, mas...

A propaganda da produtora japonesa não passa de uma grande farsa. Não existe animação nenhuma no jogo a não ser as CGs em anime de abertura e encerramento. De resto, há apenas personagens e monstros em sprites HD, com alguns pequenos sets de movimentos que mais parecem um slideshow, de tão visível que é a falta de quadros. Nos campos para a exploração a coisa fica ainda mais deprimente, com a personagem praticamente colada no centro da tela e todo o cenário ao redor se movendo, digno daqueles minigames vendidos em camelôs nos anos 90.

Mas a parte mais engraçada desse circo é a interação de cada personagem com o ambiente. O jogo é, basicamente, todos esses sprites jogados dentro de um mesmo cenário, dando loop em seus limitados sets de movimentos e deixando tudo ainda mais artificial do que já é. São raríssimas as vezes onde a produtora teve empenho em fazer pequenas cenas onde sprites diferentes realmente coexistam, e mesmo esses momentos são reciclados à exaustão durante as horas de jogo. É hilário ver todos os personagens se "moverem" o tempo todo, mesmo sem a menor necessidade para tal (só para falar que se movem), parecendo que todos eles sofrem de hiperatividade e deficiência mental. A coisa melhora um pouco durante as batalhas, que também são bem artificiais, mas a sensação de colisão causada pelos sprites é bem menos amadora. Se há algo bom nas "animações" do jogo é a sensação de nostalgia - bons momentos (ou não) com aqueles adventures animados bizarros de PC Engine, também nos anos 90.

O cenário é também outra parte lamentável do título. Os ambientes são, inexplicavelmente, áreas 3D da pior qualidade, dígno de trabalho de início da geração passada. Se já não bastasse, a produtora não consegue nem ao menos extrair o potencial artístico do título (um dos únicos pontos positivos, por sinal), resultando em áreas genéricas e repetitivas.

E ainda há muitos aspectos negativos, como a total falta de sincronia labial, lamentável para um título auto-afirmado "animação", quedas constantes de taxa de quadros por segundo e loadings pertinentes para um jogo que exige 40 minutos de instalação e mais de 4GB de espaço no HDD, citando alguns exemplos. O raio de luz nesse poço fica por conta de OST, que em geral é mediana, mas possui uma ou outra faixa bem trabalhada e agradável aos ouvidos. Ao menos isso.



Produto para ninguém



Muitas vezes as aparências enganam, como a série Atelier, que tem arte que apela mais para o público feminino, mas consegue conquistar os dois sexos com seu conteúdo jogável. E em Tokitowa?

No jogo, a heroína Toki (e sua alter-ego Towa) viaja no tempo para salvar seu futuro esposo da morte certa no dia do casamento. Um tema que, visto por alto, é de se deduzir que o público-alvo sejam as garotas. E tudo no jogo indicava que era esse o rumo, já que o mesmo destaca bastante coisas como os sentimentos das garotas e o comportamento delas quando estão conversando em um grupo de amigas, por exemplo. "Era" esse o rumo, já que o jogo contém inexplicáveis cenas e situações maliciosas típicas de jogos orientais voltados para o público masculino, como cenas sensuais das meninas ou conversas de duplo sentido, tudo aplicado de forma muito forçada e desnecessária, deixando a clara impressão de que esse tipo de conteúdo foi colocado as pressas. Não se trata mais de público-alvo, de conteúdo amplo, se trata de um jogo que quis agradar dois opostos e agrupou o pior tipo de conteúdo possível para tal, fazendo com que ambas as partes se sintam, no mínimo, constrangidas perante o resultado final.

A história, apesar da descrição acima, é bem leve e voltada ao humor, que infelizmente é completamente estragada pelas péssimas cutscenes "animadas" e sincronia labial nula, somados ao elenco que são mais uma materialização de clichês orientais da pior espécie, resultando em um "Zorra Total" japonês, que mais dá vergonha ao jogador que o faz rir (um verdadeiro desperdício para o excelente trabalho de dublagem). Hoje em dia é muito difícil criar algo original, é verdade, mas utilizar clichês e mesmo assim fazer algo bom faz parte da rotina de uma produtora competente, coisa que a Impageepoch provou não ser de todas as maneiras possíveis com esse jogo. A única real salvação de tudo é Drake, o dragãozinho azul de estimação de Toki, com sua personalidade exótica e realmente divertida no mar de sorrisos amarelos gerados pelo título.

Bem-vindos ao reino de Boredom!



Tokitowa é basicamente sobre andar em grandes terrenos, batalhar, ver eventos e realizar sidequests, tudo isso em um world map que divide cada área com pontinhos, mesmo estilo da série Super Mario Bros 2D.

As "dungeons" do jogo são os já citados terrenos, que, dividos, se resumem a campos abertos enormes ou corredores bem longos. O problema do jogo é que ele literalmente só tem esses dois tipos de ambiente, sem design, sem desafio, sem puzzles, sem switches, sem rotas alternativas, sem nada especial, apenas batalhas aleatórias, baús e eventos espalhados sem razão pelos cantos. Tudo isso, somado ao visual pobre e genérico, resultam nas "dungeons" mais sem sal e cansativas, na exploração mais chata que um JRPG já teve em dezenas de anos.

As batalhas são em tempo real com movimentação limitada, pois a personagem e os inimigos atacam quando quiser, mas só se movem para frente, para trás e esquivam para os lados. Além dos básicos ataques à distância com rifles, corporais com a adaga e o uso de magias ofensivas e defensivas, é possível também usar um interessante sistema de magias de tempo, que podem congelar o alvo, fazer Toki/Towa triplicarem sua velociade ou até mesmo voltar um pedaço do tempo e evitar golpes fatais ou um status negativo. O jogador é acompanhado também de Drake, controlado pelo computador, que ocasionalmente ataca os alvos e cura a heroina.

Vendo o sistema de batalhas por si só, dá pra considerá-lo divertido, se não fosse por uma série de erros e defeitos do jogo.

A começar pelo "genial" sistema de ficar alternando a personalidade da heroína entre Toki e Towa. Até aí tudo bem, cada uma tem suas particularidades, como eventos e cutscenes particulares, tipo de magias, perícia em armas diferentes e até alguns combos e habilidades únicas. O problema é que elas só alternam com o aumento de um nível! Em partes onde uma é mais efeciente que a outra, o jogador se vê preso em três saídas: ficar lutando em outro lugar até subir um nível, usar itens que evitam batalhas e passar o local inteiro sem lutar, ou usar um item que força a troca de alter-ego, esse último encontrado muito raramente pelo jogo. Sistema completamente desnecessário e sem propósito algo a não ser rir da cara do jogador.

Outro problema é a sequência de batalhas. Os inimigos geralmente vêm em grupos, mas ao invés do jogador lutar contra todos eles ao mesmo tempo, é um de cada vez. O problema desse sistema é que ele não é nada balanceado. Alguns inimigos demoram muito para serem derrotados, mas mesmo assim, eles chegam em grupos de 3, 4....8 deles, deixando as batalhas cansativas, enjoativas, chatas.

Falou em desbalanceamento, falou também em dificuldade. O jogo é, na maioria esmagadora do tempo, fácil, já que as magias são extremamente poderosas, capazes de matar inimigos com 1, 2 tiros. O problema fica com inimigos resistentes a magias, ou que simplesmente não dão tempo para o jogador utilizá-las, pois, se não possuem nenhum tipo de apelação como matar a heroína com um combo só ou recuperar 100% do HP toda hora, demoram uma eternidade para serem derrubados, frustrando o jogador em dobro - com a facilidade extrema e com as ocasionais batalhas que demoram demais.

Os inimigos também não ficaram de fora da dança, já que eles são, literalmente, umas 10 espécies (incluindo chefões), cada uma com várias cores e nomes diferentes, mas todos com a mesmíssima sequência de ataques. Aliás, um monstro de RPG nunca se comportou de forma tão "educada" como em Tokitowa, pois não importa a situação, local ou o que for, eles vão repetir sempre as mesmas coisas, sempre na mesma ordem. Enjoativos no visual e na hora do combate. O jogo tentou variar um pouco com batalhas diferentes para alguns chefes, como se fosse uma espécie de tiro em terceira pessoa, o que é uma boa idéia, se não fosse pelos controles desengonçados e completamente lentos para tal, uma grande pena.

Para completar, há o sistema de evolução. Junto com pontos de experiência, o jogador adquire GP, ou Gift Points, necessários para comprar habilidades, magias e habilidades passivas. O problema do sistema é que não basta apenas juntar os pontos para finalmente comprar os upgrades, é preciso comprar os upgrades e subir um nível da personagem para só então as garotas aprenderem os novos poderes. Burocracia sem o menor sentido, já que cada habilidade já possui uma restrição de uso por níveis.

Boredom Plus!



Tokitowa dura cerca de 20 horas para ser terminado com todas as sidequests e ver os dois finais disponíveis, e 30 horas para fazer 100% do jogo e obter o troféu de platina.  Essas 10 horas adicionais se deve ao fato de existir um "New game plus", que não adiciona nada de novo a não ser um final secreto, que absolutamente não vale o tempo gasto e consegue ser muito inferior aos finais comuns.

O jogo conta com um sistema de sidequests que podem ser realizados a qualquer momento assim que disponíveis. Mas nem os extras escapam da maldição do jogo, pois eles são extremamente repetitivos (Volte à dungeon "A", adquira item "X", mate inimigo "Y" e reporte ao NPC "B", resumindo basicamente as dezenas de atividades opcionais), com histórias desinteressantes repassadas por NPCs ainda menos atraentes, pois as dezenas que aparecem são os mesmos 4 NPCs com cores diferentes.

O espelho da desgraça



Toki To Towa é daqueles jogos que provavelmente apareceram apenas para serem detonados por todos os cantos e salvar a imagem de dezenas de outros títulos, tamanha a desgraça que é. Caso contrário, não há lógica que explique a razão da Imageepoch soltar uma "pérola" dessas no mercado, não depois de todo o hype levantado por ela mesma. Um dos piores JRPGs de todos os tempos.

Nota: 2



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E a verdade será revelada e as máscaras, desmascaradas.

Amém.

Você acabou me dando vontade de comprar o jogo só para ver se é humanamente possível fazer um jogo pior que Neptunia.

Congrats.

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Krod escreveu:
E a verdade será revelada e as máscaras, desmascaradas.

Amém.

Você acabou me dando vontade de comprar o jogo só para ver se é humanamente possível fazer um jogo pior que Neptunia.

Congrats.


Neptunia é muito mais tolerável, cara. As lutas não duram uma eternidade, o enredo é curtível, as dungeons são pequenas e não estressam.

Fora os NPCs do jogo...pqp. Dá raiva de fazer sidequest só por causa deles. Tem um casal mega escroto que fica repetindo "Ah~demonai" "Kou~demonai" e manda você ir fazer backtracking umas 4 vezes no jogo. E o nome deles? "Ahdemo", "Koudemo". Aliás, esqueci de citar, os personagens têm nomes ultra escrotos. Em Neptunia Mk2 os objetivos das subquests são basicamente os mesmos, mas não precisa ficar aturando essas chatices, o que deixa o jogo bem mais dinâmico e agradável.

Tem também as DLCs,pacotinhos com itens genéricos que você ganha durante o jogo sem nenhum esforço, ou mais sidequests do mesmo nipe, tudo custando o olho da cara (cerca de 7 dólares o download avulso de cada material, ou seja, por cada pacote de item e por cada sidequest).


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É melhor eu nem chegar perto então, pois se eu jogar, for pior e fizer um review depois, meu note no mínimo derrete em um poça formada do ácido de minha ira. Já estou na dúvida se compro Mugen souls este mês pois não quero passar nervoso com um possível lixo após ter me divertido com Atelier.

O que acho mais ridículo, é que o review acabou me passando uma impressão similar de elementos que vi no Ar Tonelico 3. Uma história asinina e infantilóide digerível apenas por crianças de 13 anos e otakus virgens desesperados que babam nos elementos sexuais jogados aqui e ali que foram colocados obrigatoriamente para salvar as vendas. E o pior é que toda sexualidade do jogo era a mais boçal possível, com diálogos abismais de tão ruins e garotas que tinham o sex appeal nulo, a Saki parecendo uma deficiente mental.

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Krod escreveu:
É melhor eu nem chegar perto então, pois se eu jogar, for pior e fizer um review depois, meu note no mínimo derrete em um poça formada do ácido de minha ira. Já estou na dúvida se compro Mugen souls este mês pois não quero passar nervoso com um possível lixo após ter me divertido com Atelier.

O que acho mais ridículo, é que o review acabou me passando uma impressão similar de elementos que vi no Ar Tonelico 3. Uma história asinina e infantilóide digerível apenas por crianças de 13 anos e otakus virgens desesperados que babam nos elementos sexuais jogados aqui e ali que foram colocados obrigatoriamente para salvar as vendas. E o pior é que toda sexualidade do jogo era a mais boçal possível, com diálogos abismais de tão ruins e garotas que tinham o sex appeal nulo, a Saki parecendo uma deficiente mental.


Sobre Mugen Souls é fácil, cara. Se você curte grinding/ambientação meio disgaea, vai fundo, o jogo é todo focado nisso. Pra platinar vai umas 500 e poucas horas. De resto, é só ignorar o fanservice escroto da Compile de sempre, e as tosquices técnicas de costume.

Eu não acho ATQoga assim tão desastroso...aauheuhaeuhea. O universo é excelente, e os personagens, por mais idiotas que sejam, são carismáticos e têm um bom background. O que fode de fato é o fator sexual, completamente nada a ver com o jogo e com a série.


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O setting em si não chega a ser horrendo e chega a ser interessante, mas decepciona por sua invencionice demais nos termos pro meu gosto, e pior, invencionice mau explicada. O 1 e o 2 fizeram um trabalho decente até em explicar as coisas, mas os 3 foi inventando coisa no decorrer do jogo sem se aprofundar em porra nenhuma terminando num final insosso.

Na boa, minha reclamação dos personagens é por eu ter jogado bastante VN e dating sim antingamente. Uma das propostas do jogo é ter elementos do gênero, e nisso ele falha miseravelmente. As personagens são a nata dos clichês genéricos e os diálogos totalmente sem inspiração. É de longe o casting que pegou literalmente a versão mais generalizada do que é um clichê arquétipico presente em jogos do gênero e reproduziu. A personalidade das garotas é equivalente a ler um artigo na wikipedia de tão pouco desenvolvidas. Pelo menos pra mim, esse tipo de personagem não convence mais.

Se você cata um VN bom, por mais que essa indústria se apoie em clichês, uma porrada de jogos pelo menos consegue tornar esse genérico interessante com uma boa história, e principalmente, bons diálogos. Diálogos inteligentes, e não falas criadas para encher linguiça durante a criação de itens.

O pior é que não souberam trabalhar com o elemento que seria o principal do jogo, o Ecchi. Esse gênero tem como ponto principal a tensão sexual entre dois personagens que é (quase) eternamente mal resolvida e se baseia no insinuar, mas jamais mostrar. É exatamente esse tipo de tensão que dá o erotismo à coisa. O que Ar Tonelico faz é ficar enfiando gratuitamente temas sexuais de uma maneira totalmente mongoloide que não causa tensão nenhuma.

E por fim o Aoto. Ele é o protagonista equivalente à versão pau andante do personagem criado em uma fazenda que vira herói, um macho cuja única função é proteger as garotas e que não chega nem a ter uma história própria para poder ser auto-insertivo. Um banana. O típico cara que tem um magneto na rola e que no exato momento que aparece a primeira heroína da história garota, você já sabe imediatamente que os dois vão ficar juntos no final.

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Krod escreveu:
O setting em si não chega a ser horrendo e chega a ser interessante, mas decepciona por sua invencionice demais nos termos pro meu gosto, e pior, invencionice mau explicada. O 1 e o 2 fizeram um trabalho decente até em explicar as coisas, mas os 3 foi inventando coisa no decorrer do jogo sem se aprofundar em porra nenhuma terminando num final insosso.

Na boa, minha reclamação dos personagens é por eu ter jogado bastante VN e dating sim antingamente. Uma das propostas do jogo é ter elementos do gênero, e nisso ele falha miseravelmente. As personagens são a nata dos clichês genéricos e os diálogos totalmente sem inspiração. É de longe o casting que pegou literalmente a versão mais generalizada do que é um clichê arquétipico presente em jogos do gênero e reproduziu. A personalidade das garotas é equivalente a ler um artigo na wikipedia de tão pouco desenvolvidas. Pelo menos pra mim, esse tipo de personagem não convence mais.

Se você cata um VN bom, por mais que essa indústria se apoie em clichês, uma porrada de jogos pelo menos consegue tornar esse genérico interessante com uma boa história, e principalmente, bons diálogos. Diálogos inteligentes, e não falas criadas para encher linguiça durante a criação de itens.

O pior é que não souberam trabalhar com o elemento que seria o principal do jogo, o Ecchi. Esse gênero tem como ponto principal a tensão sexual entre dois personagens que é (quase) eternamente mal resolvida e se baseia no insinuar, mas jamais mostrar. É exatamente esse tipo de tensão que dá o erotismo à coisa. O que Ar Tonelico faz é ficar enfiando gratuitamente temas sexuais de uma maneira totalmente mongoloide que não causa tensão nenhuma.

E por fim o Aoto. Ele é o protagonista equivalente à versão pau andante do personagem criado em uma fazenda que vira herói, um macho cuja única função é proteger as garotas e que não chega nem a ter uma história própria para poder ser auto-insertivo. Um banana. O típico cara que tem um magneto na rola e que no exato momento que aparece a primeira heroína da história garota, você já sabe imediatamente que os dois vão ficar juntos no final.


Quais invenções, por exemplo? Não me lembro do jogo ter sido falho nesse aspecto. Se o próprio jogo não explicava, ele vinha dos antecessores, até onde eu vi.

Quanto ao resto de sua crítica, concordo, apesar de já ter visto muuuuitos personagens bem piores que o elenco de ATQ, ainda mais se for contar todas as Visual Novels, mangás e animes do gênero romance/date. Antigamente me dava ao trabalho de ler/assistir até o final, hoje em dia eu já deleto nas primeiras conversas se eu vejo que os personagens são a mesma porcaria de sempre e a história não toma um rumo interessante. Mas isso porque não joguei nem gostei do jogo por causa da personalidade deles, mas sim pelo universo do jogo, toda aquela ambientação produzida e o background de cada indivíduo que de alguma forma se interligavam ao mundo onde se encontravam. Na verdade, procurar personalidades não idiotas/clichês em JRPGs com esse estilo artístico é perda de tempo. É muito mais negócio procurar esse tipo de coisa num Megaten da vida.

Sobre ecchi nem comento, nunca gostei desse aspecto, nem de moe. São as coisas mais idiotas que japonês já criou, IMO. Poderiam estar lá da forma mais oportuna possível que eu não ia gostar da mesma forma =P.

E eu ri pra caralho da sua descrição do Aoto. AUEHAEUAHEUHAEEUHAEUHAEUHEA. Pior que é verdade mesmo, mas como disse, já vi muito piores. Dragon Quest é um ótimo exemplo de plot porco, protagonista criador de ovelhas que salva o mundo do demônio e elenco mal explorado, e o pior de tudo, a série é endeusada a níveis míticos mesmo assim.


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No começo eu tinha um bom hype para Toki to Towa, imaginava que fosse um RPG feminino decente lembrando ate Thousand Arms, mas logo que percebi que começaram a colocar coisas pervertidas no jogo já vi que seria bem esquecivel e medíocre, mas foi bom ler seu review, eu não entendi muito bem a empreitada da imageepoch naquele logo do movimento "Jrpg", que eles iniciaram.

a maior parte dos jogos que eles lançaram são estranhos e com defeitos técnicos, ou enredos com muitos clichês, eles poderiam ter insistido no tema original do jogo e tentado criar um rpg feminino mesmo que simples em conteúdo mas consistente.


Toki To Towa 1041290732
https://youtu.be/iwSYQGwyjPg

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Eh se um jogo lembra a atmosfera de Thousand Arms, pode ter certeza q eh um bom jogo, um excelente jogo. Naum considero ele um jogo feminino apesar de realmente ser focado em mulheres. Qto a Ateliers e pelo visto esse Toki to Towa, digamos apenas q naum sou mto fã, porem tenho grande interesse em jogar ainda Atelier Iris.


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