Empresa desenvolvedora: Quest
Sistema: Super Nes
Data de Lançamento: 06/10/1995
Esse é um dos mais belos jogos que tive a oportunidade, e, por que não dizer, o prazer de ter jogado.
Tactics Ogre, como o próprio nome sugere, é um RPG Tático criado pelas mentes mais brilhantes do mundo dos RPGs.
Os frutos do belo trabalho da Quest, renderam posteriormente tanto para A SquareSoft quanto para a Atlus, excelentes profissionais e grandes outros jogos.
Um exemplo disso é o escritor e diretor Yasumi Matsuno, que teve destaque nas séries Ogre, e, posteriormente, indo trabalhar na Square, desenvolveu os jogos Final Fantasy Tactics, Final Fantasy XII e Vagrant Story.
Pontos fortes:
Tactics Ogre é uma obra de arte, um dos jogos que mais me dediquei para finalizar.
Todos os cenários são fora de série. A qualidade dos gráficos utilizados por eles são tão bem definidos que chega a ser quase um RPG único nesse quesito.
Várias cidades onde cada detalhe foi minuciosamente produzido fazem deste um dos quesitos de mais destaque.
Os gráficos dos personagens são muito bem detalhados, tendo grande aspecto junto aos cenários.
Há músicas com grande expressão no jogo, ótimas, por sinal, porém, escassas, não havendo muitas e tornando-as um pouco repetitivas.
O sistema de batalha é a grande marca elevando e inovando muito.
Se antes a base que tínhamos como grandes táticos era Shining Force e Fire Emblem, Tactics Ogre conseguiu elevar mais alto o gênero.
Desta vez, cada detalhe do cenário era inserido na estratégia. Não bastava você posicionar seus personagens em áreas planas como nas séries que citei.
Tactics Ogre usa o cenário também a favor e contra, fazendo com que cada Personagem seja devidamente posicionado para cada batalha, seja no alto de uma casa, ou em um rio onde determinada classe não pode se locomover.
Vai haver dois tipos de jogadores em Tactics Ogre: os que se limitam a cumprir os objetivos das batalhas, e os que aceitam os desafios e partem para eliminar todos os inimigos.
Para a segunda opção o jogo se tornar um pesadelo caso você queira não perder nenhum personagem, uma dificuldade sadia e que exige muito de você.
A história também tem seu ponto favorável. Terminei com o personagem no modo "Chaos".
Não sei como segue a história nos outros dois modos, mas no que presenciei não tenho uma vírgula a acrescentar ou falar mal.
Este jogo tem enredo e história, quesitos que você dificilmente vê nos jogos atuais.
Como sempre, não irei falar desse quesito para não haver spoilers, mas altamente recomendo.
Pontos fracos:
As magias poderiam ter tido um melhor visual no jogo, não que sejam ruins, pelo contrário, mas elas simplesmente não acompanham a qualidade dos quesitos dos Personagens e cenários.
Apenas uma nota sobre o patch trazido a publico pela AGTP: Esse patch apenas insere a tradução feita no PS1 no Snes.
Há bugs nesse patch. Ao entrar no Hell' Gate a personagem Aloser passou até o fim do jogo não usando magias independente da classe ou níveis que subisse.
Tive 2 personagens que de uma batalha para outra simplesmente desapareceram no melhor estilo "extrato de Energia Volátil".
No mais, nada a acrescentar como negativo.
Notas:
História: 5/5
Gráficos: 5/5
Som: 4/5
Sistema de Batalha: 4/5
Dificuldade: 5/5
Total: 4,6
Review postada por mim originalmente em Setembro de 2011 na comunidade RPG Players.