Agni's Philosophy - A nova novela das 8

Na E3 desse ano, a Square-Enix nos trouxe um impressionante vídeo, supostamente em real time, do que possa vir a ser a engine de seus jogos na próxima geração:


Impressionante, não? Mas pergunto-lhes, caros leitores do Jogador Pensante: Não estão sentindo falta de nada? Algo que se pode interagir através de comandos de joypads, algo desafiante e emocionante? Sim, senhoras e senhores, estamos diante de mais uma novela de motores gráficos, o drama que mostra toda a dificuldade na criação de uma engine, e a desculpa perfeita para a falta de jogos.

Na E3 de 2005, a Square-Enix impressionou a todos com uma tech demo, mostrando como seria Final Fantasy VII rodando em um Playstation 3. Apesar de inúmeros rumores, foi confirmado e reconfirmado que o vídeo não passava de uma demonstração técnica, anulando quaisquer possibilidades de um remake de um dos Final Fantasies mais queridos da história.

No ano seguinte, foi anunciado Final Fantasy XIII, com gráficos a nível da tech demo das aventuras de Cloud e companhia, além de apresentar uma provável jogabilidade dinâmica e diferenciada. Nesse momento, todos queriam colocar suas mãos nessa maravilha tecnológica, mas ninguém imaginava que se tratava apenas do começo de uma novela, que durou mais de três anos após sua primeira aparição.


Chamada inicialmente de "White Engine", a ferramenta da Square-Enix visava trabalhar em cima do console da Sony, Playstation 3. O que ninguém esperava era a produtora japosena ter inúmeros problemas em criar seus jogos com ela, o que de certa forma justificava a demora de Final Fantasy XIII. Em 2008, novos planos da empresa: Agora a ferramenta era multiplataforma, e se chamava Crystal Tools, seguido do anúncio de que o exclusivo da Sony agora tinha um amante: O Xbox 360.

No final de 2009, finalmente o jogo chega às lojas. Com gráficos não tão bons quanto os que foram mostrados em seu primeiro teaser, mas ainda assim belíssimos, Final Fantasy XIII mostrou o resultado de um longo período de produção regado a problemas e mudanças: um jogo fraco, linear e vazio, considerado por muitos um dos piores jogos da série.

Desde então, em um pouco mais de dois anos, a empresa produziu, basicamente: Final Fantasy XIII-2, um excelente título que corrigiu quase todos os problemas de seu antecessor, mas não convenceu muitos fãs, que o julgam incompleto; Final Fantasy XIV, um massivo online entregue às lojas praticamente em estado beta, tamanho o número de críticas negativas e número de updates para praticamente recriar o jogo; e Final Fantasy Versus XIII, que foi anunciado basicamente junto ao XIII, e até hoje não tem uma data para ver a luz do Sol, levantando hipóteses do mesmo estar sendo reformulado para a mais nova engine da empresa.


E assim termina o curriculum da Crystal Tools, uma ferramenta que deu cria à três jogos com fama de "feito às pressas" (dois deles muito abaixo da qualidade esperada), e um quase-vaporware. Será que a Square-Enix vai repetir o mesmo erro de gastar mais tempo em engines que produção de jogos na próxima geração? Será que o Nintendo 3DS e o Playstation Vita serão os salvadores, assim como seus antecessores, enquanto os consoles de mesa servem basicamente como uma forma de apresentar uma tentativa frustrada da gigante japonesa em não ficar atrás das tecnologias ocidentais? O jeito é esperar com os dedos cruzados, já que usá-los para jogar alguma coisa da empresa, não vai ser possível tão cedo.


http://jogadorpensante.com/2012/06/07/consciencia-gamer-agnis-philosophy-a-nova-novela-das-8/

Muito interessante o trailer, não foi de meu agrado a ambientação, por gosto pessoal mas lembrou aquele aglomerado de favelas nos slums de Midgard, quanto ao texto, não acho que a Square Enix esteja defasada em relação as outras empresas não, ate porque a maior parte dos jogos que gostei e guardo lembranças boas nessa geração são dela.

Entretanto me parece que as pessoas estão com muita pressa para jogar coisas novas o mais rápido possível, e não entendo nada do processo de criação de jogos, então nem vou comentar gráficos ou qualquer coisa do gênero mas como fã de Final Fantasy, eu sei que os jogos desta saga atual sofreram dezenas de mudanças, talvez seja interessante citar.

FFXIII, mudou diversas vezes o sistema de batalhas, e também outras coisas, eles queriam que quando agente usasse uma mágica de fogo por exemplo os inimigos ficarem queimando um tempo o chão ficasse queimado ou congelado, e isso não foi possível, também mudaram a velha ATB, porque atualmente tentam se distanciar o máximo de turnos.

mas algo me deixou curiosa como assim um jogo vazio? fala sentimentalmente? ou de conteúdo? porque se for na primeira eu me comovi quando a mãe do Hope morreu na frente de seus olhos e o Snow gritou "Yes!! we got it! yahoo" e só faltou dançar ali na frente da criança que tinha perdido sua mãe, sendo o Hope um menino mimado, como já era dito na novel, também consegui entender a raiva da Claire quando ela descobriu que sua irmã a quem tinha dedicado boa parte de sua vida, ia acabar casando com um sujeito que queria ser um herói e era desempregado, não percebi o comentário, mas de todo modo se foi quanto ao conteúdo do jogo, como extras, ou armas e outras coisas eu senti falta de algumas coisas mesmo, como veículos um world map, mais summons, mas todo final fantasy é diferente do anterior certo?

Type-0 ia ser um jogo de turnos


se tornou um rpg frenético, e acho que Square Enix, todos os jogos da serie são bem diferentes do anterior, ainda não joguei o Final Fantasy XIII-2, vou comprar este ano ainda, e tenho muitas expectativas para versus XIII , depois de Type-0 espero que Noctis seja um personagem perspicaz, as vezes é muito sufocante ver o sofrimento dos personagens, e só eles não saberem o porque de tudo.

depois que passei a participar aqui, percebo que usualmente eu ando meio mal informada

Texto lindo. O que falta realmente para os jogos subirem de patamar (não só rpgs, mas todos em geral) é explorarem novas formas de gameplay e o que as tecnologias oferecem. Pra mim, isso é um dos paradigmas que ainda estão no processo de quebrar. É ver por exemplo o que a Naughty Dog fez no que ela passou do The Last of Us na E3. Um Rpg que também tenta oferecer uma experiência diferenciada do normal (digo experiêncial em geral, se falar do gamplay) foi o Mass Effect. Primeira vez que vi um personagem criado pelo jogador que realmente parece ser um elemento da trama, e não só um Robô que responde o que você escolher. Pra mim FFXIII não mostrou nada de novo, e se pareceu com uma masturbação da Square para ela mesma.

Akiha, de boa, na minha opinião o grande erro da Square no FXIII foi fazer um roteiro que tenta ser algo "cinematográfico", se você parar para ver, a história do jogo poderia ser resumida tranquilamente em um filme de duas ou três horas. O problema é que embora o roteiro possa ser sintetizado nisso cortando as partes inúteis, o jogo em si tem pelo menos mais de 20 ~25 horas, algo que qualquer Rpg tem. E há todo um desenvolvimento da trama para esse tempo de jogo? Tem desenvolvimento do mundo e há possibilidade do jogador descobrir mais por exploração? Não. O começo do jogo realmente tem uma premissa muito boa, mas depois, 70% pelo menos é "Vamos fugir daqui para ali", não estou nem falando da linearidade, mas do que acontece.

Pulse? Durante a fuga em Cocoon só se escuta como Pulse é um lugar terrível e constroi uma baita antecipação para então quando chegar no lugar não acontecer NENHUM desenvolvimento da história e o pessoal ainda recebe uma carona de graça. Foi a pegadinha de malandro máxima desse jogo pra mim. Eu só escutava como "Pulse é o verdadeiro FFXIII". Legal, deviam meter na capa do jogo como feature "After 13 hours of gameplay, unlock THE REAL GAME!! Next gen gameplay! Hunt monsters!"

O Hope tem uma ótima motivação, o problema é como ela é trabalhada. Eu ficaria impressionado se ele realmente metesse a faca no Snow, mas a Square tomou o rumo mais seguro, mais clichê, mais REPETIDO em qualquer anime de quinta, que é fazer o moleque pegar de meia em meia hora a faca na mão e ficar "That guy...! He...! I should...!"e não fazer nada enquanto o Snow interpreta o seu papel de "Não se procupa, guri! O Oniichan aqui vai cuidar de tudo! *insira sorriso e pose". E a Lightining pode até ter raiva do casamento da irmã, mas acabou sendo só isso. Além de ter uma aparência mau-humorada que não é compensada pelo seu desenvolvimento como personagem na trama, algo que você via no Cloud e no Squal.



Não boto nem fé no Versus, pois pra começar, até mesmo o nome parece sem explicação. Absolutamente tudo se viu até agora foi um trailer que tá mais pra conceptual do que qualquer coisa, algumas screen, um clip de cerca de três segundos que vi do Noctis atacando o Behemot e a Square soltando seus típicos comentários. Esse empresa chegou ao ponto de querer criar onda metendo personagem do jogo para modelo de roupa.

Akiha, acho que você entendeu errado. O texto não fala dos trabalhos em geral da S-E. O artigo foca no assunto "engine next gen".

Sobre "conteúdo", falo de coisas para fazer mesmo, conteúdo extra. Porque "sentimento" é algo muito subjetivo para ser avaliado.

Krod, nem me fale desses clichês piegas! É por isso que eu amo o enredo e narrativa de Tales of Vesperia. É uma história bem simples, mas com background bem rico, narrativa séria e personagens bem construídos. Afinal,