Super Mario Run em nova polêmica: game agora é acusado de promover sexismo
Muitas vezes a alta expectativa em cima de algo acaba tendo efeitos negativos. O game "Super Mario Run", por exemplo, lançado na última quinta-feira (15), era um dos título mobiles mais esperados do ano, mas por diversos motivos - entre eles a necessidade de estar conectado à internet - fez com o jogo da Nintendo recebesse duras críticas.
A mais recente e curiosa delas, segundo vários sites da imprensa internacional, envolvem a história do game. E não estamos falando dos níveis de dificuldade ou fases do game, mas sim pelo uso de esteriótipos de gênero.
Por mais que siga um padrão desde os primeiros game lançados lá em 1985, esses veículos criticam que em pleno 2016 a única função da personagem Princesa Peach nos jogos é pura e simplesmente ser salva.
Pra piorar a situação, em "Super Mario Run", por exemplo, a mesma é tratada como "do lar", já que no início do game convida Mario, o protagonista macho e viril, para uma festa no castelo (onde aparentemente vive aprisionada) do qual a mesma "fará um bolo" para a ocasião.
site 'Recorde' escreveu:É 2016, então por que Super Mario ainda está salvando uma princesa que faz bolos?", critica o site Recode
The New York Times escreveu:As retrógradas políticas de gênero do Super Mario Run são desapontantes, até esse tweet me faz sentir um cliché", aponta Chris Suellentrop, colaborador de cultura digital do The New York Times.
Nas redes sociais muitos usuários também criticaram o game de ser sexista:
Kate Sommers-Dawes escreveu:Super Mario Run é divertido e tudo mais... mas por que Peach deve fazer um bolo para a festa? Não podia ser a DJ ou alguma coisa do gênero?", escreveu Kate Sommers-Dawes, vice-diretora da Mashable.
Preconceituoso ou não, um fato é que "Super Mario Run" tem batido recordes de download, isso apenas na App Store, já que ainda não foi lançado para Android, sem contar que o título possui conteúdo a ser desbloqueado mediante pagamento.